Começar a praticar rapel é incrível. Traz uma sensação de autoconfiança e liberdade que valem cada frio na barriga. Mas, para chegar a esse momento de pura emoção, é o lado racional que fala mais alto e muitas coisas passam pela cabeça de quem está iniciando no rapel.
Alguns questionamentos comuns de quem nunca fez rapel são de pensar se é realmente seguro, como saber que não vai cair, como conseguir descer pela primeira vez. E se errar, o que acontece?
Estar pendurado a uma corda pode parecer loucura para quem não conhece essa atividade. Ter a sensação de estar com a sua vida por um fio (ou por uma corda!) parece realmente insanidade.
Mas, para quem está disposto a superar o medo e se aventurar no rappel, temos uma boa notícia: É seguro e você consegue. Mas para isso, primeiro é preciso entender o que é o rapel e como exatamente funciona essa descida em corda.
Vamos explicar um pouquinho mais sobre o que é rapel e como podemos ter certeza da sua segurança, para que seja um momento de diversão e adrenalina.
Rappel é uma palavra que em francês quer dizer “chamar” ou “recuperar” e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas.
Aqui no Brasil a técnica se popularizou devido a espeleologia, que é a ciência que estuda as cavernas (também chamadas de grutas). Dentro da espeleologia o rapel é usado nas cavernas que possuem desnível vertical.
O rapel em si é uma atividade muito simples: uma corda pendura para uma pessoa deslizar utilizando um freio (geralmente o freio oito), um capacete, cadeirinha, mosquetão e luva.
Mas, além da técnica correta para que o rapel seja seguro, existem outras questões que precisam ser analisadas.
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Para sermos breves, apenas algumas questões que requerem atenção são: O ponto de ancoragem (onde a corda será presa); a qualidade do equipamento de rapel, seu tempo de uso e a forma de armazenamento e manuseio; a experiência e cuidado para montar a via de rapel de forma segura.
Para quem está começando, é importante também ficar atento ao nível de conhecimento do instrutor que irá fazer todo esse preparo para a realização da prática de descenso (descida).
Qualquer pequena negligência pode acabar com toda a diversão e causar acidente de vários níveis, inclusive fatal.
Outra preocupação de quem nunca praticou rapel costuma ser a falha de equipamento. O medo da corda arrebentar, ou de não conseguir frear.
Por isso, é fundamental ficar atento ao que falamos anteriormente e buscar por uma empresa que te dê o respaldo da segurança dos equipamentos de rapel.
Quando guardados de forma correta, dentro do prazo de validade ou de tempo de uso sugerido pelo fabricante e utilizados da forma correta, essa chance é bem próxima de zero.
Além disso, para práticas de rapel por diversão, é sempre recomendado ter uma pessoa com experiência para “dar a segurança”. Isso quer dizer que, em caso de falha humana ao frear (o freio que não é auto blocante, como por exemplo o freio oito de rapel) seja por inexperiência, nervosismo, erros ou outros fatores, essa pessoa irá frear o praticante que está na corda, evitando o risco de queda.
Resumindo:
Apesar do rapel não ser reconhecido como um esporte, é importante buscar por grupos, instrutores e empresas que façam a prática por lazer e ensinem de forma segura outras pessoas que se interessam.
Toda atividade radical, seja o rapel, tirolesa, arvorismo ou outras, tem risco. Mas para todo risco há uma forma de evitá-lo ou amenizá-lo. Por isso, mesmo na diversão é necessário ter responsabilidade e sempre lembrar que nada vale mais que a nossa vida.
Os riscos podem e devem ser calculados para que em caso de incidentes já exista uma solução prévia para que seja apenas uma pausa na brincadeira e não o final.
Lembre-se que “um avião não caiu por um motivo e sim por um conjunto de falhas e negligências” essa é a mesma ideia para o rapel, acidente não acontece por um motivo e sim uma seria de erros.
Quero fazer rapel no JK. Como consigo ?
Show de bola!
Pretendo fazer na primeira oportunidade que tiver.
Depois conta pra gente, Ramon!