Bom, esse texto é para aquelas pessoas que até acharam a ideia de ter uma tirolesa no Mineirão legal, mas não sabem ainda se vale a pena o investimento (caso você não esteja sabendo dessa novidade, clica aqui e fique por dentro!).
Vou contar como foi comigo, torcendo para conseguir passar para palavras o turbilhão de sensações e emoções que aconteceram em um curto espaço de tempo.

No meu caso, que gosto de atividades de aventura, a simples palavra tirolesa já me aguça a curiosidade. E justamente por gostar, já tive várias experiências com tirolesas de diferentes tamanhos, velocidades e estilos (sabia que existem vários tipos de tirolesa? Por exemplo, tirolesa que cai na água, que desce em posição de super-homem, urbanas, mais próximas a natureza e algumas outras. Veja mais aqui).
Essa bagagem que eu trago, acaba me
deixando um pouco mais exigente. Sempre me pergunto se descer a próxima
tirolesa vai me trazer aquele frio na barriga que adoro. Se a próxima descida
me trará algo novo, me deixará de alguma forma mais feliz. Afinal, qual o
sentido de uma aventura sem diversão e alegria, não é mesmo?
E foram com esses questionamentos e dúvidas que resolvi dar uma chance para a Tirolesa no Mineirão. Confesso que não sou uma torcedora muito boa, por vezes nem sei em qual campeonato estamos ou quando meu time irá jogar. E talvez por isso, fui sem maiores pretensões para o Gigante da Pampulha.
E a minha primeira surpresa já foi
aí: Fiz o Tour no Mineirão e conheci o Museu Brasileiro do Futebol (Museus eu
adoro!). E foi fantástico! Mesmo para quem não é tão fã de futebol, vale a
pena. Nesse passeio, fica claro que o futebol é um esporte que faz parte da
nossa cultura e que todos temos alguma relação com ele. Para quem é um torcedor
de carteirinha, o passeio fica ainda mais perfeito. Uma dica aqui é ir com a
família, pois tem atração para todo mundo.
E falando em atração para todo mundo, chegou o momento mais esperado por mim: a descida na Tirolesa no Mineirão. Fui equipada pela equipe Nerea ao lado do gramado, ali na grama sintética. E Só de estar quase dentro do campo a emoção já é diferente. Olhei para o início da tirolesa, que é no último elo da arquibancada e pensei: Nem é tão alta assim, será que vou curtir?

Depois de uma caminhada até o início
da tirolesa essa minha primeira impressão já mudou. É alta sim! Ainda que eu já
tenha ido em outras com vários metros a mais, os 35 metros de altura da
Tirolesa do Mineirão cumprem a sua função e por si só já dão um friozinho na
barriga.
Os monitores foram muito simpáticos e
atenciosos, além de muito atentos a segurança. Aí já ganhou mais um ponto
comigo, porque gostar de frio na barriga não tem nada a ver com se arriscar, e
ali, me senti segura.
O grande momento chegou: “É só sentar e esticar as pernas”, eles disseram. E a partir desse momento, eu vivi algo incrível! Não era só sentar e esticar as pernas, era voar. Era sentir o vento batendo no meu rosto. Era sentir a liberdade como algo quase palpável. Eu conseguia ouvir as batidas do meu coração, como se eu tivesse entrado em um outro tempo e ritmo. Os poucos segundos pareceram infinitos enquanto duraram (e eu não queria que acabasse!).
Eu olhava para baixo e via aquele gramado, palco de tantas vitórias e derrotas, um lugar que carrega tanta história de raça, determinação e superação. Aí me vi ali, superando mais uma vez aquele medo que insiste em aparecer antes de qualquer aventura. O tal frio na barriga, que já falei. Naquele momento lembrei que sou forte e posso superar muitos outros medos e incertezas na minha vida.
E durante a descida, a arquibancada parecia ainda maior do que antes, quase intimidadora. Mas aí você pensa que você está tendo a oportunidade de descer em uma tirolesa naquele lugar,e o que era intimidador se mostra acolhedor. Por um segundo imaginei aquele lugar lotado, como em dia de clássico, e consegui ter uma ideia mínima da emoção que apenas um estádio de futebol consegue transmitir. Nesse momento eu entendi aquela propaganda que diz: “Não é só futebol.”
Realmente, o Mineirão, mais do que nunca, não é só futebol. E vivenciar isso é algo inexplicável, mas que vale a pena ser vivido. Isso eu garanto.
Assista abaixo o vídeo da Nerea produzido pelo Pavê Filmes para ter um gostinho de tudo que disse aqui:
Bacana Nerea!! Primeira oportunidade vou ai curtir essa tirolesa!! Parabens!!
Show, Paulo!
Após o retorno da atividade, que foi interrompida devido a Pandemia do Covid-19, não deixe mesmo de curtir essa tirolesa!
Essa corda da tirolesa é substituída a cada quantas descidas?
Olá José!
Essa tirolesa não usa cordas e sim cabo de aço. Sabemos que existe todo um processo de manutenção e vistoria desse cabo. Alguns fatores como tensão do cabo, número de descidas, lubrificação e intempéries influenciam na vida útil de cado de aço em uma tirolesa. A média de um cabo de aço é de 10 anos, mas o pessoal da Tirolesa Mineirão (https://tirolesamineirao.com.br/) ou da Nerea, empresa que montou e opera essa tirolesa (www.nerea.com.br) podem dar informações mais detalhadas!
Abraços
Muito bom!! Aqui em casa todos nós iremos em breve. Parabéns pelo seu relato, importador
Olá, Carlos!
Caso ainda não tenha ido, não deixe de ir após o retorno da atividade que está parada devido à pandemia do Coronavirus! Avisaremos aqui assim que a Tirolesa no Mineirão retornar!