05 Destinos perigosos para visitar. Teria coragem?

A pandemia da Covid-19 está dando um respiro e muitos de nós estamos buscando pelo próximo destino. Em nosso blog já falamos sobre diversos destinos sulamericanos, europeus, lugares mais quentes e diversas dicas. Mas que tal realmente sairmos da nossa Zona de Conforto e visitarmos os lugares mais perigosos do mundo?



Obs: Não recomendamos visitar esses lugares. Mas caso opte por ir a algum deles, a nossa dica é estudar bem sobre o destino e se preparar.

Vale da Morte – Estados Unidos

Ahhh a América! Lógico que não poderia faltar na lista de destinos, seja os mais bonitos ou os mais perigosos.

O nome do local já é bem sugestivo, não é verdade? Afinal de contas estamos falando de terras extremamente desérticas e quentes, aonde as temperaturas chegam até 57 °C.

Na América do Norte, é o local mais baixo, com uma altitude de 86 metros abaixo do nível do mar.

Essa fossa tectônica é hostil a vida humana, tanto que um ser humano não suporta mais de do que 14 horas no Vale da Morte.

Ilha da Queimada Grande – Brasil

Também conhecida como Ilha das Cobras, esse pedaço de terra que se encontra no litoral de São Paulo, possui cerca de cinco cobras por metro quadrado.

Para piorar a situação, são cobras peçonhentas, ou seja, animais venenosos.

A história conta que piratas, com o objetivo de proteger os tesouros, levaram diversas cobras para a região, no entanto, com a mudança do nível do mar, a ilha ficou isolada do contato humano.

Isso fez com que as cobras se reproduzissem rapidamente. No entanto, houve uma mudança de comportamento delas, pois da mesma forma que não havia humanos, não havia presa.

Graças a isso, elas tiveram que começar a escalar árvores para capturar aves, para assim conseguirem sobreviver.

O Jardim Venenoso de Alnwick – Ingalterra

Inaugurado em 2005, o Jardim de Alnwick é o lugar mais tranqüilo de se visitar dessa lista.

O lugar possui visitas guiadas, onde os profissionais vão contar dados científicos de cada planta, além de histórias bem peculiares sobre cada uma. 

As únicas regras para o tour são: Não tocar e nem cheirar nenhuma planta.

Depressão de Afar – África

 Assim como a América, o continente africano também não pode faltar nessa lista.

A depressão de Afar está localizada no meio de duas placas tectônicas, que a cada dia que passa estão se afastando uma da outra.

No entanto, o maior perigo aqui é o magma que está presente no fundo dessa fenda, além disso, a região já possui 12 vulcões ativos, ou seja, podem entrar em erupção a qualquer momento.

O lugar pode sim ser visitado, mas é bom ir bem preparado e evitar chegar muito perto do buraco da depressão.

Lago Nyos – Camarões

Continuamos na África, desta vez para falar de uma lago, que para os desavisados pode ser só mais um lago onde os animais se banham, porém, é muito mais do que isso.

O lago Nyos fica ao lado de um vulcão, e isso faz com que suas águas possuem um nível muito elevado de dióxido de carbono, gás que pode levar à asfixia!

Todos esses lugares podem ser visitados, porém, não são os mais recomendados devido ao risco. Por aqui, pretendemos ficar com algo um pouco mais tranquilo. rs

Se você quer conhecer, tudo bem vai em frente! Estude bastante, contrate guias e não vá sozinho!

Tirolesa é usada no resgate de Helicóptero em BH

A equipe Nerea de Resgate em áreas remotas realmente saiu da zona de conforto para realizar o resgate de um helicóptero Robinson Helicopter Company  que caiu em Belo Horizonte. 

O helicóptero que havia caído há alguns dias, estava com quatro tripulantes. Na ocasião o Corpo de Bombeiros de Mina Gerais foi acionado, e ninguém se feriu gravemente.

Veja a Matéria sobre a queda do Jornal Estado de Minas 

Mas então, o que o pessoal da Nera tem a ver com a história? Bom, eles não foram chamados para realizar o resgate das pessoas envolvidas no acidente e sim da aeronave que estava em um ponto de difícil acesso, em uma área de conservação ambiental. Veja o que o coordenador de resgate Nilton Nerea, nos contou:

“Fomos solicitados para esse resgate, pelo conhecimento que temos em áreas remotas, tirolesa, técnicas verticais, foi um resgate diferente do que estamos acostumados a atuar. Tivemos que sair da zona de conforto nosso para realizar esse resgate único”  


Para saber detalhes de como foi realizado o resgate do helicóptero utilizando tirolesa e técnicas verticais, veja a matéria completa em :
https://nerea.com.br/tirolesa-e-usada-para-resgate-de-helicoptero/

Conheça mais sobre a Nerea e sua equipe de resgate em áreas remotas.

Um dia em Belém, Lisboa é suficiente?

Sim! Para quem não tem muitos dias para conhecer todos os cantos, museus e igrejas (que são muitas!) de Portugal, ter apenas um dia em Belém é suficiente para aproveitar muito!

Nosso primeiro dia na Europa foi bem puxado, principalmente pelo erro de logística que já comentei. Caso não saiba do que estou falando, clique aqui e veja o primeiro texto da série de Portugal. Por isso, a ideia do segundo dia era ter um ritmo mais reduzido para aproveitarmos, mas sem cansar muito nos primeiros dias da viagem.

Decidimos ir para Belém, conhecer a famosa Torre, o Mosteiro de São Jerônimo e, claro, comer o famoso Pastel de Belém. Pegamos um metrô até a praça do comércio e de lá seguimos de ônibus. Apesar do café da manhã do hotel ser satisfatório, nosso deslocamento levou tempo suficiente para já irmos comer um dos melhores doces que já provei na vida.

Havia fila no restaurante, mas o espaço é grande e há muita rotatividade. Ficamos um bom tempo por ali, aproveitando o momento em família comendo sem pressa. Na sequência passamos pela Igreja Santa Maria de Belém, e pela fachada do Mosteiro de São Jerônimo, este último fechado por ser dia 24 de dezembro.

Dali, fomos até ao Padrão dos Descobrimentos. Após algumas fotos, seguimos nossa caminhada até a Torre de Belém. Tivemos o privilégio de assistir a um pôr do sol lindo (por volta das 16 horas, já que no inverno europeu escurece bem cedo e o amanhecer clareia após às 8:00 da manhã).

Retornamos a pé até o local em que desembarcamos do ônibus e pegamos um bonde (moderno e não turístico como o da Praça do Comércio) até próximo ao Mercado da Ribeira. Ali comi a melhor pizza da viagem (Na minha humilde opinião, melhor do que as que provei na Itália), bebemos e fechamos confraternizando em nosso quase Natal (antecipado em algumas horas, já que meia noite já estávamos todos dormindo).

CONHEÇA UMA DAS ROTAS MAIS PERIGOSA DO MUNDO

A trilha Caminito Del Rey é um trekking que foi construído em um penhasco e tinha uma estrutura bem simples, precária e perigosa, porém tinha que ser usada diariamente por vários operários de uma hidrelétrica para transportar os materiais,  fazer vigilância e manutenção.

Graças a essa infraestrutura, o caminho era considerado o segundo mais perigoso do mundo, ficando atrás somente do trekking Huashan na China. 

Caminito Del Rey

Esse percurso está localizado na província de Andaluzia, em Málaga e foi inicialmente projetado como caminho para que os trabalhadores da usina hidrelétrica conseguissem realizar funções focadas na usina. 

Vale ressaltar que é um caminho centenário e começou a ser construído em 1901, sendo finalizado apenas em 1905.

Após a dissolução da hidroelétrica, o Caminito Del Rey foi abandonado, comprometendo a estrutura e deixando o caminho sem qualquer segurança.

Depois, o percurso começou a ser usado como rota turística, mas a falta de estrutura resultou na morte de alguns turistas, fazendo com que o percurso fosse fechado em 1999.

Depois de 12 anos, em 2011, o governo da Andaluzia fechou um acordo para restaurar o trajeto, deixando-o estruturado para evitar acidentes.

Após um investimento de 9 milhões de euros, o trajeto ganhou estacionamento para os visitantes, iluminação e museu. Toda essa revitalização demorou três anos e o Caminito Del Rey foi reaberto em 2015.

A reforma substituiu as prateleiras de madeira por placas de concreto e ganharam guarda corpo, para minimizar possíveis quedas.

O caminho não é tão exigente, mas é preciso ter muita coragem para atravessa-lo! Segundo alguns contos locais, há duas versões sobre o rei quando ele inaugurou esse trajeto.

A primeira fala que a majestade completou ele por inteiro, já a segunda relata que o rei não teve coragem de atravessar o trajeto.

E você, teria coragem? Lembrando que, atualmente, o caminho está todo estruturado!  

Rapel em BH para iniciantes, o que preciso saber?

Começar a praticar rapel é incrível. Traz uma sensação de autoconfiança e liberdade que valem cada frio na barriga. Mas, para chegar a esse momento de pura emoção, é o lado racional que fala mais alto e muitas coisas passam pela cabeça de quem está iniciando no rapel.

Alguns questionamentos comuns de quem nunca fez rapel são de pensar se é realmente seguro, como saber que não vai cair, como conseguir descer pela primeira vez. E se errar, o que acontece?

Estar pendurado a uma corda pode parecer loucura para quem não conhece essa atividade. Ter a sensação de estar com a sua vida por um fio (ou por uma corda!) parece realmente insanidade.

Mas, para quem está disposto a superar o medo e se aventurar no rappel, temos uma boa notícia: É seguro e você consegue.  Mas para isso, primeiro é preciso entender o que é o rapel e como exatamente funciona essa descida em corda.

Vamos explicar um pouquinho mais sobre o que é rapel e como podemos ter certeza da sua segurança, para que seja um momento de diversão e adrenalina.

Rappel é uma palavra que em francês quer dizer “chamar” ou “recuperar” e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas.

Aqui no Brasil a técnica se popularizou devido a espeleologia, que é a ciência que estuda as cavernas (também chamadas de grutas). Dentro da espeleologia o rapel é usado nas cavernas que possuem desnível vertical.

O rapel em si é uma atividade muito simples: uma corda pendura para uma pessoa deslizar utilizando um freio (geralmente o freio oito), um capacete, cadeirinha, mosquetão e luva.

Mas, além da técnica correta para que o rapel seja seguro, existem outras questões que precisam ser analisadas.

Leia mais:

Para sermos breves, apenas algumas questões que requerem atenção são: O ponto de ancoragem (onde a corda será presa); a qualidade do equipamento de rapel, seu tempo de uso e a forma de armazenamento e manuseio; a experiência e cuidado para montar a via de rapel de forma segura.

Para quem está começando, é importante também ficar atento ao nível de conhecimento do instrutor que irá fazer todo esse preparo para a realização da prática de descenso (descida).

Qualquer pequena negligência pode acabar com toda a diversão e causar acidente de vários níveis, inclusive fatal.   

Outra preocupação de quem nunca praticou rapel costuma ser a falha de equipamento. O medo da corda arrebentar, ou de não conseguir frear.

Por isso, é fundamental ficar atento ao que falamos anteriormente e buscar por uma empresa que te dê o respaldo da segurança dos equipamentos de rapel.

Quando guardados de forma correta, dentro do prazo de validade ou de tempo de uso sugerido pelo fabricante e utilizados da forma correta, essa chance é bem próxima de zero.

Além disso, para práticas de rapel por diversão, é sempre recomendado ter uma pessoa com experiência para “dar a segurança”. Isso quer dizer que, em caso de falha humana ao frear (o freio que não é auto blocante, como por exemplo o freio oito de rapel) seja por inexperiência, nervosismo, erros ou outros fatores, essa pessoa irá frear o praticante que está na corda, evitando o risco de queda.

Resumindo:

Apesar do rapel não ser reconhecido como um esporte, é importante buscar por grupos, instrutores e empresas que façam a prática por lazer e ensinem de forma segura outras pessoas que se interessam.

Toda atividade radical, seja o rapel, tirolesa, arvorismo ou outras, tem risco. Mas para todo risco há uma forma de evitá-lo ou amenizá-lo. Por isso, mesmo na diversão é necessário ter responsabilidade e sempre lembrar que nada vale mais que a nossa vida.

Os riscos podem e devem ser calculados para que em caso de incidentes já exista uma solução prévia para que seja apenas uma pausa na brincadeira e não o final.

Lembre-se que “um avião não caiu por um motivo e sim por um conjunto de falhas e negligências” essa é a mesma ideia para o rapel, acidente não acontece por um motivo e sim uma seria de erros.